IGP conclui laudo e não comprova envenenamento das gêmeas em Igrejinha

IGP conclui laudo e não comprova envenenamento das gêmeas em Igrejinha

Foto: Reprodução

Manoela e Antônia, de 6 anos, foram encontradas mortas na casa da família em outubro de 2024. Elas morreram em um intervalo de uma semana

O Instituto-Geral de Perícias (IGP) finalizou a análise dos corpos das gêmeas Manoela e Antônia, de 6 anos, que morreram em outubro de 2024, supostamente envenenadas pela mãe, Gisele Beatriz Dias, de 42 anos. O laudo concluiu que a causa da morte foi um processo de asfixia, mas sem evidências claras de asfixia mecânica, como obstrução das vias respiratórias ou estrangulamento. Os exames também não identificaram sinais de violência física ou sexual, nem indícios de luta no local. Além disso, as análises laboratoriais de aproximadamente 350 substâncias, incluindo venenos e medicações, não detectaram qualquer substância tóxica nos corpos das crianças.


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Apesar do laudo, o Ministério Público (MP) afirmou que mantém a mesma convicção de que Gisele é a responsável pelos assassinatos. Em dezembro, a Justiça determinou a prisão preventiva da mãe e, em janeiro, a 1ª Vara Judicial de Igrejinha acatou a denúncia do MP, tornando Gisele ré no processo.


Histórico e Motivações

A investigação aponta que morte do filho Michel Percival Pereira Júnior, de 22 anos, Gisele entrou em depressão após o assassinado em 7 de novembro de 2022, em um apartamento na Avenida Rio Branco, em Santa Maria. Ele foi morto a tiros devido a uma rixa ligada ao tráfico de drogas.


Após o crime, a família se mudou para Igrejinha, enquanto uma terceira filha de Gisele, hoje com 19 anos, permaneceu em Santa Maria. Em depoimento à polícia, a jovem relatou que a mãe costumava misturar remédios na comida do pai para que ele dormisse sempre que ela estivesse insatisfeita com algo.


O marido de Gisele não é tratado como suspeito, mas afirmou à polícia que "não duvidava que a esposa fizesse algum mal às filhas, tendo em vista sua conduta ao longo da convivência".

O processo tramita em segredo de Justiça.

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Rafael Menezes

rafael.menezes@bei.net.br

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